quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Reunião DRE-G em 04/09/2014


Reunião DRE-G

04/09/2014

Encontro de educadores com o Senhor Secretário de Educação, César Callegari, Fátima Aparecida Antônio, Diretora da DOT Ensino Fundamental e Médio, Antonio, Diretor da Diretoria Técnica de Planejamento e o Excelentíssimo Prefeito Fernando Haddad


O coral bilingue das Unidades Educacionais do CEU Agua Azul: EMEF CEU ÁGUA AZUL - PAULO R. C. SOUZA e EMEI IRENE M. MARQUES abriu o evento











Coral Bilíngue das Unidades Educacionais do CEU Agua Azul: EMEF CEU ÁGUA AZUL - PAULO R. C. SOUZA e EMEI IRENE M. MARQUES

     Estas Unidades estão construindo um trabalho de oferta de educação bilíngue, LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa  aos alunos surdos da região da DRE-Guaianases. Neste projeto os alunos Surdos são matriculados na sala regular e fazem AEE – Atendimento Educacional Especializado com Abordagem Bilíngue no contraturno, na SAAI – Sala de Apoio e Acompanhamento à Inclusão/SRM – Sala de Recursos Multifuncional desde a Educação Infantil. Este coral é uma das ações inclusivas que visa disseminar a LIBRAS por meio da linguagem musical entre os alunos surdos e ouvintes, valorizando todas as formas de linguagem e quebrando barreiras de comunicação.















Equipe CEFAI/DRE-G

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Cineclube II - Educar na Diversidade: Conhecendo as Deficiências e o Autismo





CINECLUBE II - Educar na Diversidade  - Conhecendo as Deficiências e o  Autismo
JUSTIFICATIVA:
      Considerando os princípios e conceitos do Documento SME “Mais Educação São Paulo” - Programa de Reorganização Curricular e Administrativa, Ampliação e Fortalecimento da Rede Municipal de Ensino de São Paulo 2013, onde as “crianças, os jovens e os adultos do Município de São Paulo são sujeitos de direitos e aprendizagem, cujas garantias cabem às instituições que zelam pela educação pública no Município”, é fundamental que os educadores compreendam que o desafio maior da escola é conceber a singularidade de cada estudante como algo natural, tendo como mediação a exibição de filmes, entendendo o cinema como um dos meios expressivos de maior importância, capaz não só de reproduzir cenas cotidianas, mas de comunicar sentido e significado.
OBJETIVOS:
- Refletir sobre o direito de aprendizagem dos estudantes da Educação Especial, na perspectiva do “Programa Mais Educação São Paulo”.
- Compreender o cinema como meio de formação;
- Disseminar o conhecimento teórico—prático em relação às deficiências e ao transtorno global do desenvolvimento/TGD.
 
   CRONOGRAMA:     
                 rolo-de-filme[1]

27/08 – A Cor do Paraíso.

17/09 – E seu nome é Jonas.

08/10- Ocean Heaven – Autismo.

22/10 – Escafandro e a Borboleta.

05/11 – Simples como Amar.

DEFICIÊNCIA VISUAL – A COR DO PARAÍSO



        A abertura do Cineclube II contou com a participação de 80 cursistas, preenchendo todas as vagas ofertadas. O filme escolhido foi “A cor do Paraíso” que narra a história de um menino com deficiência visual e para dialogar sobre o filme contamos com a presença da PAAI Nazaré que trouxe discussões, reflexões e problematizações acerca da família, escola e instituição.








27/08/14 - A cor do Paraíso
Sinopse
      Mohammad é um jovem estudante de oito anos que frequenta uma escola para cegos em Teerã. Sua impossibilidade de ver o mundo reforça mais ainda sua habilidade em sentir suas poderosas forças. Depois de um ano, ele volta à sua terra natal, um vilarejo no norte montanhoso do Irã, junto com seu pai, um carvoeiro viúvo.
   As paisagens por onde passam são ásperas, mas verdejantes e espetaculares, estimulando os sentidos do menino, que já é naturalmente antenado a seus arredores. Mas o esplendor e alegria demonstrados por Mohammad não causam qualquer impressão em seu pai depressivo. Se muito, ainda aumentam sua melancolia. O amargo Hashem vê Mohammad apenas como um peso em sua vida. Toda a adoração que Mohammad sente pelo seu mundo é equivalente à tristeza com que seu pai encara os desenganos que lhe foram trazidos pela vida
    Chegando à fazenda da família, Mohammad é cumprimentado com amor por suas duas irmãs felizes e afortunadas e sua amada avó (Salime Feizi). É um deleite para ele estar nos braços de sua família, neste ambiente de profunda beleza. Este retorno é, para ele, um convite à observação da natureza e da existência. Meditações, sobre as quais, nada sabe seu pai.
      Mas a pouca paz de Mohammad é ameaçada quando seu pai teme que o menino seja um obstáculo à suas esperanças de casar-se com uma jovem mulher bonita de uma família islâmica conservadora.  Hashem segue com sua ideia egoísta de mandar o menino viver em uma outra área do país, onde deve transformar-se em aprendiz de um carpinteiro cego.
 Reflexão:
“As interfaces e interlocuções entre família, escola e instituição na vida da  pessoa com deficiência visual.”
Por Nazaré Neri Lima
 
17/09/2014 - E SEU NOME É JONAS

REFLETIR


      Diagnóstico médico equivocado;

      Barreiras de comunicação e falta de informação;

      Preconceito e pressão social;

      Descrença na potencialidade;

      Envolvimento familiar;

      Concepções da Educação de Surdos (Oralismo-Bilinguismo);

      Mudanças nos modelos de Educação (1979 -2014);





SINOPSE - E SEU NOME É JONAS

    O longa inicia com o protagonista em um hospital para retardados, no qual já estava internado equivocadamente por três anos. Após perceberem que seu diagnóstico estava errado, e que ele era surdo, deixa a instituição e passa a permanecer com a família, em casa. 

    Ao chegar em casa, as barreiras na comunicação começaram a ficar claras, a falta de informação sobre surdez por parte da família foi um dos principais obstáculos. Neste contexto, o pai se mostrou impaciente, em determinados momentos apresentava interesse em defender o filho e lutar por ele, porém o preconceito, a pressão social e a descrença na capacidade do filho, o levou a abandonar sua casa, deixando a responsabilidade para sua esposa.

    A mãe de Jonas, que acabou se tornando a principal haste de sustentação da família, por muitas vezes deixou transparecer sua fragilidade, trazendo para si a culpa daquela situação, que estava se tornando caótica. Ela não mediu esforços, queria ver seu filho como uma “criança normal”, e foi em busca de instituições de ensino para surdos. Seu dilema começou quando começou a se deparar com dois principais métodos de educação. O primeiro, oralismo, consistia em ensinar as crianças a falar, ler lábios, para que pudessem se comunicar com ouvintes e futuramente “deixassem de ser surdas-mudas”. Neste método, os sinais manuais eram proibidos, pois, segundo a educadora do filme, “tornavam as crianças preguiçosas para aprender a falar”. O segundo, a linguagem de sinais, consistia em utilizar sinais manuais para representar as palavras.

    O primeiro método foi o adotado inicialmente pela mãe, mas ela não viu resultados e buscou conhecer mais a respeito do segundo, este questionado pela educadora que estava trabalhando com Jonas. No instituto em que Jonas estava estudando, sua mãe conheceu uma família de surdos, eles indicaram a ela o “Clube dos Surdos”, lá ela descobriu um novo mundo, diferente de tudo que imaginava, e finalmente teve contato direto com a língua de sinais. Nesta noite, fez novos amigos que a ajudaram com seu filho. Jonas deixou o ineficaz Instituto de Surdos e, juntamente com a família aprendeu a língua de sinais, a partir desse aprendizado, as atitudes agressivas que eram frequentes (por não ser compreendido) desapareceram e tornou-se evidente a tranquilidade dentro da família.


   Reflexão:  

“A  presença dos múltiplos olhares, concepções de educação que implicam nas escolhas familiares dos alunos com surdez”.


                                                                                                   PAAI  Claudia Pires Santana Freitas
                                                                                                PAAI Edna Sales Alves
                                                                                            PAAI Fabiana Costa dos Santos
                                                                                  PAAI Gislaine Batista  da Silva Rodrigues

 
08/10/2014 - Ocean Heaven

Refletir:

Autonomia;

Antecipação de situações;

Organização espacial;

Respeito ao ritmo de compreensão e assimilação;

Vivências significativas.

Imagem corporal;

Vínculo com o outro;

Compreensão de conceitos abstratos (morte);

Objeto de referência;

Laço social;

Relações interpessoais;

Estratégias: observar interesse para intervir;

Capacidade de pensar por imagens;

Ecolalia;

Ausência de jogo imaginativo, espontâneo;

Padrões ritualistas e restritos;

Pistas comunicativas: visuais;

Campo visual: foco e objetivos claros/específicos;

Relações interpessoais;





Sinopse
       Em Ocean Heaven segundo os Centros de Controle de Doenças E.U., uma pessoa em cada 110 é carregado com autismo.
Daí resulta que a China tem mais de 10 milhões de pacientes de autismo.
Dafu (Wen Zhang) é um deles: ele parece distraído, repete as palavras de outras pessoas, nada com uma facilidade surpreendente, mantém tudo em casa em ordem exata, e talvez ele não é totalmente consciente da morte de sua mãe que aconteceu anos atrás.
      Seu pai trabalha em um aquário, Xing Chang (Jet Li) cuida da vida do filho de 22 anos . Com a generosa ajuda dos vizinhos, os dois vivem felizes juntos.
       No entanto, o pai esta com câncer e prestes a morrer e entende muito bem que no final ele não poderá deixar seu filho sozinho e que precisa com todas as suas forças arranjar um futuro melhor para o garoto.
        Este filme é um drama  de um pai que está decidido a encontrar um abrigo para o seu filho antes que seja tarde demais.
No processo, o menino atinge um grau de independência necessário para ambos irem.
   Reflexão:
“Na estrada, os encontros inesperados acontecem. Esses encontros colocam em jogo, justamente, a possibilidade de mudança de estrada ou de rumo, e nisto reside a nosso ver, o aspecto mais interessante desse cronótopos. É que ele é lugar por excelência de alteridade: o encontro com o outro traz em si a possibilidade de me desencaminhar”.
(Amorin, 2001)




PAAI Fabiana Costa dos Santos
                                                                                                 PAAI Simone Santos Catarina Mendes


22/10/2014 - O Escafandro e a Borboleta

A discussão e problematização pautou-se na:

- Definição da Comunicação Suplementar e/ou Alternativa;

- Quando utilizar a CSA;

- O que é prancha de comunicação?

- Tipos de símbolos;

- Cartões de Comunicação;

- O que fazer quando o aluno não é capaz de falar?

- Prancha de comunicação: símbolos, fotos, figuras, prancha alfabética, prancha temática, cartão de comunicação.

- Software para Comunicação: BoardMaker e Editor de Prancha








Sinopse

             O filme narra a história de Jean-Dominique Bauby, um jornalista bem-sucedido, editor da revista Elle que, aos 43 anos de idade, sofreu um acidente vascular cerebral. Em conseqüência desse ataque, Jean-Do, como era chamado, desenvolveu uma síndrome rara, denominada síndrome do encarceramento, a qual deixou seu corpo totalmente paralisado. Ele só podia movimentar o olho esquerdo. A partir de então, Bauby tem de aprender a conviver naquele estado. 



Principais prêmios e indicações

A obra de Schnabel ganhou dois prêmios Globo de Ouro (melhor filme estrangeiro e melhor direção), levou os prêmios de melhor direção e o Grande Prêmio Técnico no Festival de cinema de Cannes, o prêmio BAFTA de melhor roteiro adaptado e ainda recebeu quatro indicações ao Óscar (foi indicado aos prêmios de melhor diretor, melhor fotografia, melhor roteiro adaptado e melhor edição).


Disponível em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Escafandro_e_a_Borboleta_(filme)



Reflexão:

“Para continuar a viver, Jean-Dominique vai encontrar apoio nas únicas coisas que lhe restam: a memória e imaginação. Dessa forma, cria um mundo próprio para, quem sabe, buscar a Borboleta que um dia fugiu de si. O escafandro, aquela roupa velha e pesada de mergulhador, é um fardo para o jornalista que nunca aceitou sua condição. Seria a borboleta a vida que lhe fugiu, a felicidade, ou as duas coisas”?

O que aconteceria se as pessoas com as quais convivo nunca fossem capazes de completar uma atividade por si mesmas?”
PAAI Elisabete Salles
05/11/2014 - Simples como Amar
A discussão pautou-se na:
- Concepção familiar: Anseios e expectativas acerca do desenvolvimento da pessoa com deficiência intelectual;
- Instituição e Escola pública: Desafios e possibilidades que perpassam o contexto educacional;
- Autonomia e Sexualidade: A representação da sexualidade das pessoas com deficiência, mitos e crenças.




Sinopse
         Após passar alguns anos em uma escola especial, Carla Tate (Juliette Lewis) foi "graduada" e poderá voltar para casa de seus pais em São Francisco. Mas, apesar de ser intelectualmente limitada, Carla planeja morar sozinha, ter uma vida independente e também se libertar da presença da mãe, que a vigia de forma sufocante. Este desejo de ter seu próprio apartamento é aumentado quando conhece Danny McMann (Giovanni Ribisi), um jovem que como ela é mentalmente "lento", mas mora sozinho. Em pouco tempo Carla e Danny estão namorando e já pensam em se casar. 
Disponível em:
  http://www.adorocinema.com/filmes/filme-26830/

Reflexão:  
“O presente filme tem a finalidade de dialogar sobre as interfaces da Educação Inclusiva no que se refere aos objetivos da Instituição, Escola Pública, Escolarização da pessoa com deficiência intelectual, divergências de opiniões e sexualidade.”


PAAI Marilia Gabriela do Nascimento
Nos bastidores....
Credenciamento







Alguns momentos...









Incentivo à Leitura



Colaboradores...










O CEFAI de Guaianases agradece o “carinho” e a

“atenção” de todos que se dedicaram na realização do

CINECLUBE II, com riquezas de detalhes, que

transformaram um momento de formação em uma festa!
Por Equipe CEFAI/DRE – Guaianases